Primeiro-ministro da Jordânia demite-se

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Direitos de autor REUTERS/Muhammad Hamed/Arquivo
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De  Rodrigo Barbosa com AFP / EFE / Reuters
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Contestação popular motivada pela polémica reforma fiscal e pelo aumento dos preços de bens de primeira necessidade custam cargo ao primeiro-ministro da Jordânia

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A polémica reforma fiscal e o aumento dos preços de bens de primeira necessidade custaram o cargo ao primeiro-ministro da Jordânia.

Face à crescente contestação popular, Hani Mulki apresentou a demissão esta segunda-feira e o rei Abdullah II designou o atual ministro da Educação e ex-economista do Banco Mundial Omar al-Razzaz para formar um novo executivo.

Em pleno mês do Ramadão, a Jordânia enfrentava o maior movimento de contestação desde 2011, depois da decisão do governo de alargar o imposto sobre os rendimentos aos salários mais modestos, com o objetivo de responder, nomeadamente, à pressão do Fundo Monetário Internacional para reduzir o défice do país.

Os protestos visavam também o aumento dos preços de bens de primeira necessidade, devido às subidas no IVA.

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