Primeiro-ministro da Jordânia demite-se

A polémica reforma fiscal e o aumento dos preços de bens de primeira necessidade custaram o cargo ao primeiro-ministro da Jordânia.
Face à crescente contestação popular, Hani Mulki apresentou a demissão esta segunda-feira e o rei Abdullah II designou o atual ministro da Educação e ex-economista do Banco Mundial Omar al-Razzaz para formar um novo executivo.
Em pleno mês do Ramadão, a Jordânia enfrentava o maior movimento de contestação desde 2011, depois da decisão do governo de alargar o imposto sobre os rendimentos aos salários mais modestos, com o objetivo de responder, nomeadamente, à pressão do Fundo Monetário Internacional para reduzir o défice do país.
Os protestos visavam também o aumento dos preços de bens de primeira necessidade, devido às subidas no IVA.