O governo de Theresa May autorizou a alienação de 7,7% do banco nacionalizado em 2008, detendo ainda 62% do capital.
2,3 mil milhões de euros. É este o valor aproximado da perda do Estado britânico na venda de uma parte da sua posição no Royal Bank of Scotland (RBS), a instituição nacionalizada durante a crise financeira de 2008.
A alienação de 7,7% da maior instituição bancária escocesa até rendeu 2,85 mil milhões de euros aos cofres estatais, mas o valor de venda de cada ação foi praticamente metade daquilo que o governo pagou há dez anos.
Apesar de algumas críticas pela fatura assumida pelos contribuintes, o ministro britânico das Finanças, Philip Hammond, defendeu a operação, explicando através de uma mensagem publicada na rede social Twitter que o capital arrecadado vai ser usado na redução da dívida pública.
Para o membro do Executivo do Reino Unido, a alienação de parte do RBS é a "decisão certa" para colocar o banco no caminho da reprivatização.
Por outro lado, o líder executivo do RBS, Ross McEwan, congratulou o governo de Theresa May por avançar com esta medida.
"Estou feliz, porque o Governo decidiu que este é o momento certo para começar o processo de venda das ações", declarou.
Depois de ter investido mais de 50 mil milhões de euros em 2008, o Estado britânico ficou agora com uma participação de 62,4% por cento no RBS.