OPAQ ganha direito de apontar responsáveis de ataques químicos

OPAQ ganha direito de apontar responsáveis de ataques químicos
Direitos de autor REUTERS/Yves Herman
De  Rodrigo Barbosa com EFE
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Países-membros da Organização para a Proibição de Armas Químicas validam proposta do Reino Unido que amplia poderes do organismo

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A Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) ganhou o direito de apontar os responsáveis pelo uso de armamento proíbido num ataque.

Com uma maioria de 82 votos a favor e 24 contra, os países-membros validaram a proposta do Reino Unido, alargando os poderes da OPAQ, que antes apenas podia confirmar ou desmentir a existência de um ataque químico.

O chefe da diplomacia britânica, Boris Johnson, diz que "houve recentemente uma série de ataques químicos na Síria, em Salisbury e noutros sítios. O tabu contra o uso destas armas está a cair por terra e agora a OPAQ [...] pode também apontar o dedo aos responsáveis".

Para o embaixador russo Alexander Shulgin, cujo país tentou bloquear a proposta britânica, "não há outro organismo internacional, para além do Conselho de Segurança [da ONU], que deve tratar destes assuntos, como a atribuição de responsabilidade, [...] o estabelecimento de sanções e etc".

Os novos poderes da organização ameaçam particularmente o regime sírio, apoiado pelo Kremlin e várias vezes acusado pela comunidade internacional de recorrer a armas químicas em ataques contra a população civil.

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