As várias equipas internacionais de socorro, no local, tentam agora delinear uma estratégia para resgatar os 12 jovens em segurança.
O resgate das doze crianças e do treinador de futebol pode demorar ainda vários meses.
Nesta região, no norte da Tailândia, então reunidas várias equipas internacionais que, após terem encontrado o grupo, enfrentam agora outro desafio: retirá-lo em segurança.
"Este foi um esforço multinacional liderado pela Tailândia. Estamos aqui desde 28 de junho, e desde que chegamos ao local, estamos a trabalhar com os nossos parceiros tailandeses. É realmente incrível ver todas as pessoas que estão aqui a apoiar este esforço. Estão aqui mergulhadores norte-americanos, australianos, chineses e a equipa britânica que encontrou as crianças. Estão todos aqui a dar apoio. O desafio - nos próximos dias - é o planeamento, é tentar descobrir qual a ação a tomar para resgatar, rapidamente, estes meninos e o treinador, mas a coisa mais importante é fazermos isso com segurança", afirma a relações públicas da Força Aérea dos Estados Unidos da América, Jessica Tait.
Ao contrário de Rick Stanton e John Volanthen, experientes mergulhadores britânicos, os jovens não têm qualquer treino de mergulho, o que praticamente inviabiliza um resgate que os obrigue a mergulhar.
O coordenador regional da Organização Internacional de Resgate em Grutas Subterrâneas, Edd Sorenson, sublinha a dificuldade deste salvamento: "Há muitos fatores em jogo - a distância, quanto tempo os mergulhadores precisam para entrar uma caverna completamente submersa para retirá-los, se é uma distância curta, é possível tirá-los com um equipamento de mergulho, mas é muito perigoso, muito perigoso para pessoas sem treino num sistema de alto fluxo e com visibilidade zero. Assim, levando-lhes medicamentos, comida, água, coisas para mantê-los aquecidos e esperar pelo fim das inundações é, obviamente, o mais seguro e o mais possível. Retirá-los com equipamento de mergulho, sem treino, torna-se muito arriscado, muito perigoso".