Donald Trump questionou a utilidade da Aliança Atlântica, afirmando que são os Estados Unidos que estão a pagar a proteção da Europa e continua a perder biliões nas transações comerciais.
Na cimeira da NATO, em Bruxelas, Donald Trump exigiu um maior investimento na defesa por parte dos aliados da Aliança Atlântica e não poupou críticas. A chanceler Angela Merkel e as políticas energéticas germânicas constituíram o principal alvo.
O presidente dos Estados Unidos da América criticou o projeto do Nord Stream 2, o gasoduto que vai ligar a Rússia à Alemanha e permitirá importar 55 mil milhões de m3 de gás por ano.
Horas antes, o inquilino da Casa Branca afirmou que Berlim estava cativo dos interesses de Moscovo.
No Twitter, Trump questionou a utilidade da Aliança, afirmando que são os Estados Unidos que estão a pagar a proteção da Europa e continua a perder biliões nas transações comerciais.
O presidente norte-americano exigiu, ainda, que os países da NATO invistam, de imediato, 2% do Produto Interno Bruto na defesa.
O secretário-geral da NATO assumiu as tensões no seio da organização.
"Nós discutimos... Temos desentendimentos", afirma Jens Stoltenberg.
Donald Trump não desarma e insiste para que os aliados comecem a pagar mais pela defesa comum. O presidente norte-americano vai mais longe e entende que devem reservar 4% do PIB para a defesa militar e não apenas os 2% inscritos como meta na cimeira de 2014, no País de Gales.