Mundial de Futebol 2018: Vitória da França e do multiculturalismo

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O assunto do dia são os jogadores e as suas origens, já que dois terços dos novos heróis da França são de origem imigrante.

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Após o apito final que pôs termo no domingo a mais campeonato do mundo de futebol, Paris explodiu de alegria. Foi realmente um momento extraordinário e inesquecível, um momento esperado com muita antecipação, o de celebrar a França depois de um período difícil de vários anos no país.

Depois de uma parada épica nos Campos Elísios e da recepção oferecida à equipa no palácio presidencial francês, o assunto do dia são os jogadores e as suas origens, já que dois terços dos novos heróis da França são de origem imigrante.

Em discussão estão questões profundas relativas à assimilação, à integração e à identidade nacional. Questões em discussão não só em França mas para além-fronteiras, como, por exemplo, no caso do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que afirmou que a vitória neste campeonato do mundo foi "uma vitória para a África," declarações reproduzidas nos Estados Unidos por várias personalidades da televisão.

Na França, o dito comentário não foi tão bem recebido. Falámos com a ministra do desporto francesa, Laura Flessel, para ouvir a sua reação:

"A equipa da França ganhou. E é uma equipa francesa unida e diversa, feliz por vestir a camisola da seleção nacional, por cantar o hino nacional, por difundir valores positivos junto da juventude e lembrá-los às gerações mais idosas. É isto que faz a França brilhar e ganhar. Devemos alimentar esta cultura de acarinhar o nosso país. Estes jovens despertaram os nossos sentidos e hoje temos dois títulos. Vamos persistir em apoiar estes valores positivos, ser construtivos, pôr termo às polémicas e ter orgulho da vitória," afirmou.

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