Solidariedade e voluntariado marcam início da reconstrução de Mati

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De  Joao Duarte Ferreira
Solidariedade e voluntariado marcam início da reconstrução de Mati

Devastação absoluta numa área que até há poucos dias atrás era uma estância de férias animada na Grécia.

"Cada um dá o que pode"

Theoharis Tzifilidis Voluntário, Mati

Aos poucos e poucos a vida regressa à normalidade. As limpezas já começaram e equipas de emergência trabalham para restaurar o abastecimento eléctrico e as linhas telefónicas.

Momentos como este despertam a solidadariedade entre os habitantes e voluntários, mesmo se eles próprios foram tocados pela tragédia.

"As pessoas ajudam, é algo que nos dá alegria. Cada um dá o que pode; quem não tem dinheiro ou roupas para dar, oferecem-se para trabalhar, transportam coisas ou fazem o que é necessário", afirma Theoharis Tzifilidis, um voluntário em Mati.

Giannis Kolyvopoulos é o chefe da equipa de psicólogos do hospital de Rafina. A sua missão é prestar apoio às vítimas.

''Muitas pessoas ainda estão em estado de choque; estão a tentar compreender o que aconteceu à medida que regressam às suas casas e vêm os danos nas suas propriedades.

E nem sequer falo daqueles que perderam entes queridos. É claro que esses vão precisar de muita ajuda e apoio adicionais".

De acordo com peritos gregos, os incêndios destruíram uma área de 5 km quadrados em poucas horas.

A repórter da euronews, Fay Doulgeri, esteve no local.

''Mesmo as pessoas cujas casas não foram consumidas pelas chamas estão a abandonar Mati. Dizem que querem ir embora desta vila fantasma. Ao mesmo tempo, as reparações continuam a ritmo acelerado prevendo-se que dentro de poucos dias a electricidade seja restaurada. NO entanto, as feridas deixadas pela tragédia vão demorar muito mais tempo a sarar.