Sobrevivente a queda de ponte em Génova descreve cenário "apocalíptico"

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Numa corrida contra o tempo, bombeiros prosseguem operações de busca

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Os bombeiros desdobram-se, desde terça-feira, em trabalhos à procura de qualquer sinal de vida entre os escombros da queda da ponte em Génova.

O número significativo de desaparecidos continua a deixar as autoridades em sobressalto perante a gravidade da situação.

Um cenário dantesco que foi testemunhado pelo antigo jogador de futebol e também bombeiro Davide Capello. Vive na cidade próxima de Savona mas encontrava-se no olho do furacão quando tudo aconteceu. No hospital recebeu tratamento para os ferimentos ligeiros que sofreu. Ainda em choque, descreveu, em entrevista à Euronews, a experiência traumática durante a qual pensou que estava prestes a perder a vida.

Davide Capello, bombeiro - "Estava na ponte quando chovia. A certa altura ouvi um ruído muito forte como nunca tinha ouvido antes. Vi carros a cair mas foi tudo muito rápido. De repente fui arrastado e pensei que era o fim. Depois, por sorte, após deslizar 30-40 metros o meu carro acabou por embater contra um pilar e parou. Uma pessoa tirou-me para fora. Estava salvo. É uma coisa difícil de descrever. [...] Vi carros caírem literalmente para o abismo. À minha volta e à minha frente. Foi como um filme apocalíptico."

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