EventsEventosPodcasts
Loader
Encontra-nos
PUBLICIDADE

500 milhões de euros sem pedido de desculpa

Giovanni Castellucci, presidente-executivo da Autostrade
Giovanni Castellucci, presidente-executivo da Autostrade Direitos de autor Reuters
Direitos de autor Reuters
De  Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Concessionária da Ponte Morandi não assume para já responsabilidades, mas avança com um fundo para apoiar as vítimas da queda da estrutura

PUBLICIDADE

Um fundo para ajuda às vítimas e à cidade de 500 milhões de euros.

A reconstrução da ponte em 8 meses.

As acções da Autostrade per l'Itália não param perder valor desde o acidente de terça-feira e a concessionária da Ponte Morandi, em Génova, multiplica-se em compensações pelo colapso da estrutura.

Giovanni Castellucci, presidente-executivo da Autostrade, escolheu o dia dos funerais da maior parte das vítimas para fazer a primeira conferência de imprensa desde a tragédia.

Questionado sobre se a empresa iria fazer um pedido de desculpas formal, Castellucci respondeu que "desculpas e responsabilidades estão diretamente ligadas" e diz que vai aguardar pelo resultado do inquérito oficial à queda da ponte antes de assumir qualquer culpa.

O responsável máximo da concessionária anunciou a constituição do fundo de 500 milhões para fazer face às necessidades imediatas da cidade e das vitímas - uma verba independente de compensações futuras que venham a ser determinadas pela Justiça.

No terreno, a par da operação de resgate, equipas de técnicos e bombeiros trabalham para garantir a segurança da estrutura remanescente.

O governo italiano iniciou já o processo de revogação da concessão à Autostrade per l'Italia. Sobre este assunto Castellucci recusou fazer qualquer comentário.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Funerais de Estado em Génova

Tragédia de Génova: governo quer revogar licença de gestora de autoestradas

Atividade portuária de Génova em risco