O secretário de estado britânico para os assuntos externos vai a Washington dar o sinal de alarme.
Depois do envenenamento de Sergei Skripal e da sua filha em março passado e mais recentemente de Charlie Rowley e Dawn Sturgess, que resultou na morte da última, as relações entre o Reino Unido e a Rússia estão drásticamente deterioradas.
Quando ocorreu o primeiro caso em março, uma rara declaração conjunta de condenação do ataque foi emitida pela chanceler alemã Angela Merkel, pelo presidente francês Emmanuel Macron, pela primeira-ministra britânica Theresa May e pelo presidente norte-americano Donald Trump. Vários diplomatas russos foram expulsos por vários países da União Europeia, que também condenou o ataque.
Mas depois do segundo caso, que resultou na morte de Dawn Sturgess, com base numa lei dos Estados Unidos sobre armas químicas, novas sanções vão ser impostas à Rússia, que incidem sobre produtos tecnológicos e de comunicação.
O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros Jeremy Hunt está de partida para os Estados Unidos, em busca de suporte para a necessidade de medidas equivalentes por parte da União Europeia, que depois do segundo ataque teve uma postura mais contida.
Mas na União Europeia, o novo primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte mostra-se muito a favor de Moscovo e a ministra dos negócios estrageiros austríaca Karin Kneissl convidou Vladimir Putin para o seu casamento, onde foram filmados a dançar, indícios da falta de unidade no tratamento da Rússia por parte da União Europeia.
Jeremy Hunt vai a Washington dar o sinal de alarme.