Venezuelanos procuram abrigo em países vizinhos

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Equador convocou governos da América Central e do Sul para discutir fluxo migratório massivo

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Pelo troço da estrada pan-americana em Tulcán, no Equador, têm passado vários venezuelanos que rumam ao Peru. Para tentar travar o fluxo migratório, o Governo equatoriano anunciou que os que entrarem no país devem apresentar desde 18 de agosto o passaporte. Muitos estão sem o documento. Rumam ao vizinho Peru, que também vai aplicar medida idêntica a partir de 25 de agosto.

Com mais de 200 mil venezuelanos no território, o Equador convocou para 17 e 18 de setembro, em Quito, uma reunião de governos da América Central e do Sul, incluindo o de Nicolás Maduro, para discutir o êxodo massivo de venezuelanos que fogem à crise do país.

"O apelo agora é dirigido às autoridades do Peru, para que nos recebam, por favor. Que abram a porta a este grupo que ficou no limbo. Pedimos ajuda humanitária, simplesmente, tal como um dia a Venezuela apoiou o mundo inteiro", lembra José Estévez, um migrante venezuelano que ruma ao Peru.

Daisy Santana acrescenta: "Estar em outro lugar é melhor do que estar na Venezuela. Nós mesmos estamos à procura de segurança em outro lugar porque no nosso país nem sequer podemos estar descansados."

Até agora, os migrantes venezuelanos podiam deslocar-se entre os estados andinos apenas com uma cédula. No país natal debatem-se com a falta de alimentos, medicamentos e até de papel, o que dificulta o acesso a passaportes e faz aumentar os receios de migração irregular entre os países vizinhos.

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