Detidos migrantes que pularam a cerca de Ceuta

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De  Patricia Tavares
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São acusados de atacar agentes da polícia, de provocar estragos e de pertença a uma organização criminosa.

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A Guarda Civil espanhola prendeu, esta terça-feira, dez dos 600 migrantes que pularam a cerca de Ceuta a 26 de julho, incluindo o alegado cabecilha.

São acusados de atacar agentes da polícia, de provocar estragos e de pertença a uma organização criminosa.

As detenções acontecem um mês depois da violenta tentativa de ultrapassar a barreira: 22 agentes e 132 migrantes ficaram feridos. Os migrantes conseguiram ultrapassar os controlos policiais depois de lançarem recipientes com excrementos, cal e ácidos contra os agentes.

Segundo a delegada do Governo de Ceuta, esta detenção não terá ligações com a expulsão, a 23 de agosto, de 116 migrantes que pularam a cerca de Ceuta. Uma expulsão ao abrigo de um acordo que não tem sido usado desde 1992.

"O Governo de Espanha está a pressionar a União Europeia para continuar enviar meios para o Marrocos para ajudar na contenção dos migrantes", disse Salvadora Mateos.

Após esta última detenção, as tensões no Centro para a Permanência Temporária de Imigrantes (CETI) voltaram a surgir - já que as pessoas não sabem o que vai acontecer.

A repressão e maus tratos dos migrantes subsaharianos em Marrocos tem estado na mira das organizações internacionais.

Mais de 25 mil migrantes chegaram à costa espanhola este ano. Espanha transformou-se no principal ponto de entrada na Europa, à frente de Itália e da Grécia.

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