Jair Bolsonaro transferido para São Paulo

Jair Bolsonaro transferido para São Paulo
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De  Luis Guita e Antonio Oliveira e Silva com Agência Brasil
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O candidato à presidência do Brasil foi esfaqueado durante um comício em Minas Gerais. Bolsonaro foi sujeito a uma intervenção cirúrgica e a sua condição é estável.

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Jair Bolsonaro, o candidato do Partido Social Liberal às presidenciais brasileiras de outubro deste ano, foi transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Bolsonaro deixou a localidade de Juiz de Fora, onde estava internado na Santa Casa, depois de ser vítima de um ataque com recurso a arma branca, na tarde de quinta-feira.

De acordo com a Agência Brasil, Jair Bolsonaro foi transportado num helicóptero da Polícia Militar,  até o Palácio dos Bandeirantes, a sede do Governo do estado de São Paulo.

Depois, foi transportado numa ambulância até Hospital Albert Einstein, no bairro de Morumbi. 

O candidato da direita populista será agora submetido a vários exames. Só depois da avaliação médica será definida a equipa responsável pelo candidato. 

Um ataque durante um comício

Bolsonaro foi atacado durante um comício em Juiz de Fora, Minas Gerais e o autor confesso do ataque foi detido.

Dilma Roussef, antiga presidente brasileira, lamentou o atentado e lembrou que, na semana passada, Bolsonaro tinha dito, durante outro meeting, "vamos fuzilar a petralhada", referindo-se aos apoiantes do Partido dos Trabalhadores, de Lula da Silva e Dilma Roussef.

"Eu acho lamentável. Agora, eu acho que incentivar ao ódio cria esse tipo de atitude. Você não pode falar que vai matar ninguém, não pode fazer isso, principalmente um candidato à presidência," disse Roussef.

Bolsonaro, está à frente das sondagens, com 22% das intenções de voto. Mas, por causa do ataque, deve ficar afastado da campanha durante vários dias.

Bolsonaro é o candidato mais controverso destas presidenciais, tendo defendido, em diversas ocasiões, a ditadura militar no Brasil (1964-1985).

Foi, por diversas ocasiões, alvo das críticas de vários partidos e movimentos cívicos por causa de declarações consideradas sexistas, racistas e homofóbicas.  Enfrenta processos por discriminação e incitamento à violação.

Outras fontes • Reuters

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