A duas semanas do referendo, última sondagem revela que mais de 60% dos cidadãos vai votar e que cerca de 67% deverá aceitar o acordo de Prespa, que pode abrir as portas do país à NATO e à União Europeia.
É já dia 30 que os macedónios escolhem se aceitam ou não que o país passe a chamar-se "República da Macedónia do Norte".
Os Estados Unidos e a União Europeia esperam que o resultado do referendo seja positivo, até porque se os macedónios recusarem o acordo de Prespa, Bruxelas já avisou que as portas da União Europeia se fecham por décadas.
O comissário europeu para o Alargamento, Johannes Hahn, e o secretário da defesa norte-americano, Jim Matis, vão a Skopje nos próximos dias reunir-se com os governantes macedónios.
Já esta semana o vice-secretário de Estado norte-americano, Wess Mitchell, esteve reunido com o ministro dos negócios estrangeiros do país, Nikola Dimitrov e expressou o apoio dos EUA ao acordo de Prespa.
Wess Mitchell diz que os EUA veem este referendo como "uma oportunidade para acolher um novo membro para a NATO. Esta é uma decisão que apenas os macedónios podem tomar, mas os Estados Unidos também têm um interesse na região dos Balcãs Ocidentais. Queremos prosperidade e estabilidade numa região muito importante."
A duas semanas do referendo, a última sondagem revela que mais de metade dos eleitores vai votar e que o "Sim" ganha com maioria, as duas condições para que o escrutínio seja válido.
O ministro albanês dos Negócios estrangeiros já foi a Skopje apelar aos vizinhos macedónios para que aceitem o acordo de Prespa por causa do que isso significaria para o país, mas também para a estabilidade e segurança na região.