Ativista do grupo Pussy Riot é hospitalizado com sintomas de envenenamento

Ativista do grupo Pussy Riot é hospitalizado com sintomas de envenenamento
Direitos de autor 
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A mulher do activista declarou que se trata de uma tentativa de intimidação ou mesmo de assassinato.

PUBLICIDADE

Pyotr Verzilov, membro do grupo ativista Pussy Riot, foi transferido no sábado de Moscovo para o hospital Charité em Berlim, onde está a ser tratado a um provável caso de envenenamento.

Membros do Pussy Riot, incluíndo a mulher do ativista Nadezhda Tolokonnikova, acreditam que Verzilov foi envenenado na Rússia. A mulher do ativista declarou que o envenenamento foi uma tentativa de intimidação ou mesmo de assassinato de Verzilov.

O ativista adoeceu na terça-feira com convulsões e ao regressar a casa perdeu rápidamente a visão, audição e capacidade motora.

Familiares e amigos da vítima afirmam que Verzilov está a reagir bem ao tratamento no hospital em Berlim e recuperou já os sentidos. Dentro de algumas horas, a equipa médica irá oferecer mais informações sobre o estado do ativista.

Pyotr Verzilov é conhecido pelas suas críticas ao Kremlin e mais recentemente, a nível internacional, por ser um dos membros que invadiram o relvado durante a final do Campeonato do Mundo de Futebol, tendo passado na ocasião duas semanas na prisão.

O transporte do ativista para o hospital foi parcialmente financiado pela fundação Cinema pela Paz em Berlim, que o trouxeram para a cidade porque um amigo do pai da vítima é médico aqui.

Pyotr Verzilov tem dupla nacionalidade russa e canadiana e a embaixada do Canadá está a seguir de perto os desenvolvimentos, embora não tenha ainda feito qualquer declaração.

A data de divulgação do relatório médico de toxicologia, que irá confirmar ou excluír o envenenamento, não é ainda conhecida.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Pussy Riot começam digressão europeia "Anti-Guerra"

Detenção de governador gera manifestações na Rússia

Alemanha expulsa dois diplomatas russos