Vaticano e China celebram acordo histórico

É apresentado como um acordo histórico, mesmo que provisório, aquele que o Vaticano acabou de estabelecer com a China. Em causa está o entendimento sobre a nomeação de bispos no regime comunista.
Os detalhes ainda não são conhecidos, mas o Papa Francisco reconheceu sete bispos chineses que tinham sido apontados por Pequim sem a autorização da Santa Sé.
"Tal como os seus predecessores, o Papa Francisco olha para o povo chinês com um carinho particular", afirma o cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano.
O acordo não reata os laços diplomáticos, desfeitos em 1951. Mas representa a abertura de um canal de diálogo com um país onde existem, estima-se, 12 milhões de crentes, repartidos entre a chamada Igreja patriótica, controlada pelo Estado, e uma Igreja católica que funciona na clandestinidade.