Uma moção de censura apresentada pelo centro-direita e a extrema-direita retirou a confiança ao primeiro-ministro da Suécia. Stefan Löfven permanece como chefe de um governo interino até ser encontrada uma solução governativa com apoio maioritário.
O primeiro-ministro da Suécia foi destituído, esta terça-feira, após uma coligação entre o centro-direita e a extrema-direita aprovar no parlamento uma moção de censura. Stefan Löfven vai, no entanto, continuar a chefiar um governo interino até que uma solução governativa com apoio maioritário seja encontrada.
Depois de conhecidos os resultados da moção, o chefe do governo garantiu continuar a acreditar numa união entre a esquerda e a direita para assegurar o futuro do país e prometeu continuar a trabalhar no sentido de encontrar um governo de acordo com as expectativas dos eleitores.
O social-democrata, líder do bloco de centro-esquerda viu a confiança retirada pelo voto de 204 deputados, contra os de 142 que rejeitaram a moção de censura.
A Suécia vive num impasse político desde as eleições de 9 de setembro, que deram apenas mais um deputado à coligação de centro-esquerda do que à Aliança de direita. Os dois blocos políticos recusaram governar com o apoio dos Democratas Suecos. No entanto, a extrema-direita aumentou o número de assentos parlamentares para 62 deputados.
Nos próximos dias, o presidente do parlamento deverá reunir com os representantes dos partidos com vista a formar novo governo.