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Ryanair: mais uma greve e milhares de passageiros em terra

Ryanair: mais uma greve e milhares de passageiros em terra
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De Euronews
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Estão cancelados cerca de 250 voos na Bélgica, Itália, Portugal, Espanha, Holanda e Alemanha.

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No aeroporto de Bruxelas alguns funcionários da Ryanair distríbuem folhetos a passageiros com informações sobre a sua relação laboral com a empresa.

Cerca de 250 voos na Bélgica, Itália, Portugal, Espanha, Holanda e Alemanha estão cancelados devido à greve, deixando em terra milhares de passageiros.

Tal como nas dos últimos meses, a greve deve-se à presente disputa entre a administração da empresa e os trabalhadores relativamente aos salários e às condições de trabalho. A questão principal é que o regime de contratação da maioria dos trabalhadores baseia-se na lei irlandesa, que é menos benéfica e estes exigem assim ser contratados com base na lei dos países onde trabalham e vivem.

Esta exigência foi também feita pela Comissão Europeia à Ryanair, que está em negociações colectivas com sindicatos nalguns dos países com esse fim.

Mas os trabalhadores queixam-se que as negociações são lentas e que não bastam.

Sarkis Simonjan, ex-membro da tripulação de cabine da Ryanair, falou à Euronews sobre as condições de trabalho na empresa.

Q: Como era o seu trabalho como membro da tripulação de cabine?

"Para ser membro da tripulação de cabine é necessário completar-se primeiro um treino, que é difícil e tem duração de 8 semanas. No início é interessante mas depois, quando se vêem as condições reais de trabalho, é uma desilusão e o resultado é o que vemos aqui hoje."

Q: Quais são as condições de trabalho? Quanto recebem de salário e quantas horas trabalham?

"Por exemplo, pode trabalhar-se cerca de 200 horas por mês e ser pago somente 90 horas porque somos pagos pelo tempo de voo e não pelo tempo ao serviço. Para além disso, não somos pagos pelo tempo de atrasos nos voos nem por voos cancelados."

Q: Foi recentemente despedido da Ryanair. Disseram-lhe que o seu desempenho foi insatisfatório e que deu faltas por doença injustificadas mas pensa que foi despedido por outra razão, correcto?

"Claro, o que Michael O’Leary disse foi uma difamação. Todas as minhas faltas foram justificadas e o meu desempenho foi excelente e tenho provas disso, que serão agora entregues em tribunal. Todas as mentiras e histórias que diz cada vez que dá uma entrevista serão desvendadas e as pessoas conhecerão a situação e as estatísticas reais da Ryanair."

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