Referendo histórico não mobilizou os macedónios

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Fraca afluência às urnas retira quórum ao referendo macedónio, mas primeiro-ministro garante que a ratificação do novo nome do país é para avançar.

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Confirmou-se aquilo que se foi tornando claro ao longo do dia: os macedónios não responderam ao apelo para se pronunciarem sobre a alteração do nome do seu país. A taxa de participação não terá ido muito acima dos 30%, longe dos mais de 50% necessários para validar o referendo.

O primeiro-ministro, Zoran Zaev, que defendia o "Sim", veio declarar que "um referendo é a mais elevada ferramenta democrática, através da qual as decisões são tomadas por cidadãos que vão votar. Se os deputados da oposição não respeitarem a decisão democrática da maioria dos eleitores que foi votar, não há outra solução senão utilizar a outra ferramenta democrática, que é a convocação de eleições legislativas antecipadas".

Este escrutínio sobre o novo nome de "República da Macedónia do Norte" não tinha um caráter vinculativo. Mas está em causa um equilíbrio de forças depois de o próprio presidente, Gjorge Ivanov, apelar ao boicote ao referendo, dizendo que a mudança é um "suicídio histórico".

A jornalista Fay Doulgkeri salienta que, "após uma campanha relativamente calma e a fraca afluência verificada, Zaev deixa claro que vai manter a sua posição e avançar com o processo de ratificação no parlamento, intenção que vai certamente gerar um novo braço de ferro político".

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