Ajuda internacional começa a chegar a Celebes

Na ilha de Celebes, na Indonésia, familiares de turistas hospedados nos hotéis mantém a esperança de encontrar os que estão desaparecidos, enquanto assitem às operações das equipas de socorro.
Seis dias depois do sismo e do tsunami, a probabilidade de encotrar gente com vida é muito remota, mas a esperança não morre:
"Espero que a minha mulher ainda esteja viva. Tenho esperança de que Deus opere um milagre, esperança de que ainda a vão encontrar. Está grávida de seis meses", diz Bambagunawan Sukyarto.
O número de vítimas mortais ultrapassou já as 1400. As críticas à gestão da crise por parte das autoridades sucedem-se. O presidente da Indonésia, Joko Widodo voltou pela segunda vez ao local da catástrofe: "O que posso ver agora no meu regresso é que o equipamento pesado já chegou. O apoio logístico está no local. Admito que ainda não esteja a funcionar em pleno, mas o combustível está a chegar", afirmou.
Ao aeroporto de Palu chegaram já sete aviões com todo o tipo de ajuda. Cerca de 20 países estão a enviar bens de primeira necessidade, mas foi preciso algum tempo para que o aeroporto estivesse em condições de fazer aterrar os aparelhos.
A ajuda não chega a todos e alguns residentes, desesperados, procuram comida e á gua nos escombros de antigas lojas. A polícia normalmente intervém para evitar as pilhagens, mas a frustração é enorme por parte das populações.
Toda a faixa litoral antes ocupada por lojas e armazés é agora um enorme onte de escombros. A ajuda é necessária para a sobrevivência imediata, mas também para a construção do futuro em Celebes.