Sobe para 16 o número de mortos, alpinistas apanhados por uma erupção vulcânica na Indonésia há, pelo menos, 18 desaparecidos.
Foram encontrados os restos mortais de mais cinco alpinistas, na área que circunda um vulcão do Monte Marapi, na Indonésia, que entrou em erupção, inesperadamente, no domingo.
Há, pelo menos, 18 ainda desaparecidos e que se presume estejam mortos. Mais de 50 pessoas tinham sido resgatadas após a erupção inicial.
As operações de resgate estão a ser dificultadas pelo mau tempo e pelo risco de novas erupções. Na segunda-feira, uma nova erupção lançou cinzas quentes a uma altura de 800 metros e interrompeu, temporariamente, as operações de busca.
O Marapi, que é conhecido por erupções repentinas e difíceis de detetar, antecipadamente, tem estado, particularmente, ativo desde janeiro.
Desde 2011 que o Marapi se mantém no terceiro nível de alerta - numa escala de quatro, sendo este último o mais elevado - que indica uma atividade vulcânica acima do normal e que interdita a área a alpinistas e habitantes das aldeias, num raio de três quilómetros do pico, dados do Centro de Vulcanologia e Mitigação de Desastres Geológicos da Indonésia.
Os alpinistas só estavam autorizados a subir abaixo da zona de perigo, e foram obrigados a registar-se em dois postos de comando ou online. Mas as autoridades locais admitem que muitas pessoas não cumprem as regras e sobem mais alto do que o permitido. Fazendo com que, na realidade, o número de vítimas possa ser mais elevado e pode incluir residentes.