O candidato da extrema-direita à eleição presidencial do Brasil, Jair Bolsonaro, não participou no último debate da campanha, alegando ordens médicas. Mas esta ausência não o impediu de subir para os 35% de intenções de voto na última sondagem.
O candidato favorito nas sondagens para a eleição presidentecial de domingo no Brasil, dominou o último debate da campanha, apesar de não ter participado.
Jair Bolsonaro, que foi agredido durante a campanha e hospitalizado, declinou o convite para o debate alegando ordens médicas: "Sou um homem de combate. Gosto de estar na rua, conversando com o povo, desembarcando de aeroportos, fazendo palestras, gosto de ação. De repente - não são recomendações, são determinações médicas para que eu respeitasse os limites do meu corpo".
Os outros candidatos não pouparam o candidato da extrema direita, particularmente o seu mais direto concorrente, o candidato do PT, Fernando Haddad: "Estamos combatendo uma onda de notícias falsas e mentiras na internet muito pesada. Só no dia de hoje recebemos mais de 15 mil denúncias. É para você ter uma ideia do tamanho do estrago que o pessoal do Bolsonaro está fazendo".
A verdade é que Jair Bolsonaro voltou a subir na última sondagem, alcançando 35% das intenções de voto, números que galvanizam as bases a procurar a vitória na primeira volta. Os analistas dizem: "difícil, mas não impossível".