Comunidade internacional exige explicações de Riade sobre jornalista desaparecido

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De  Ricardo Figueira
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A Arábia Saudita aceitou, finalmente, a entrada dos investigadores turcos no consulado de Istambul.

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A Arábia Saudita deu um passo na cooperação com as autoridades turcas e deixou finalmente a polícia turca entrar no consulado saudita em Istambul, onde desapareceu o jornalista Jamal Khashoggi. Este saudita, crítico do regime de Riade, terá sido assassinado no interior do consulado, segundo uma informação não confirmada de um jornal turco. A situação está a preocupar também os governos do Reino Unido, França e Alemanha, que pedem explicações, numa nota conjunta.

"É a vez da Arábia Saudita mostrar ao mundo que estas histórias que temos lido na imprensa e que tanta preocupação têm causado, tantas implicações para a liberdade de expressão e de imprensa e para o rumo que a Arábia Saudita está a tomar como país estão erradas. E isso só pode mostrar cooperando", disse o chefe da diplomacia britânica, Jeremy Hunt.

O presidente turco Recep Tayyip Erdoğan e o rei Salman falaram ao telefone sobre o assunto, que ameaça as até agora boas relações entre os dois países. Tudo aponta que a solução está no consulado onde Kashoggi entrou no dia 2, mas do qual ninguém o viu sair.

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