Partido Trabalhista investigado por alegado antissemitismo

Partido Trabalhista investigado por alegado antissemitismo
De  Ricardo Borges de Carvalho
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Autoridades britânicas abriram investigação após terem recebido um dossiê com dezenas de casos de militantes que lançaram mensagens de ódio contra judeus nas redes sociais

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A polícia britânica está a investigar alegados delitos de ódio antissemita no Partido Trabalhista, a principal força política da oposição no Reino Unido.

A Scotland Yard iniciou a investigação depois de ter recebido um dossiê com 45 casos de militantes que lançaram mensagens de ódio contra judeus nas redes sociais.

O partido trabalhista garante que vai colaborar com a investigação, mas o caso fez reavivar tensões internas.

Desde que chegou à liderança, em 2015, Jeremy Corbyn já suspendeu vários elementos da direção e convidou alguns a deixar o partido por declarações antissemitas.

O próprio também já foi acusado de antissemitismo este ano, depois de ter participado numa cerimónia de homenagem a dois membros do Setembro Negro, o grupo terrorista palestiniano responsável pela morte de elementos da equipa olímpica israelita nos Jogos de Munique, em 1972.

Na altura, Corbyn disse que participou na cerimónia como protesto pelos ataques israelitas, dias antes, contra a população de Gaza.

Em agosto deste ano, o líder trabalhista reconheceu que o partido tinha um problema real de antissemitismo e no passado mês de setembro pediu perdão à comunidade judaica britânica no discurso de encerramento do congresso do partido.

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