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Rússia deslocou mísseis para a Crimeia

Rússia deslocou mísseis para a Crimeia
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De Luis Guita
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Um batalhão do sistema de mísseis terra-ar S-400 foi deslocado para a península ucraniana anexada por Moscovo. A instalação dos mísseis acontece após três navios da marinha ucraniana terem sido apreendidos por forças russas no Mar de Azov.

Um quarto batalhão do sistema de mísseis terra-ar S-400 foi deslocado para a península ucraniana anexada por Moscovo em 2014, informou a agência de notícias TASS.

A instalação dos mísseis em Djankoy acontece à medida que as tensões com a Ucrânia aumentam.

De acordo com a agência de notícias Interfax, a Rússia também está a trabalhar num novo sistema técnico para permitir melhor rastrear o transporte na península, a fim de proteger as fronteiras marítimas.

A chanceler alemã, Angela Merkel, diz que "não há solução militar" para o conflito na Ucrânia, depois de o Presidente ucraniano, Petro Poroshenko, pedir o apoio da NATO.

"Por princípio, não impomos sanções só porque sim. Impomos sanções para deixar claro que os países devem ter o direito de se desenvolver por conta própria, mesmo quando estão territorialmente próximos da Rússia. São princípios do direito internacional," declarou Angela Merkel.

Não se espera que a NATO envie navios para a área, tal movimentação poderia desencadear um confronto com a Rússia.

Entretanto, a Ucrânia realiza exercícios militares em terra e no mar. Exercícios que servem para mostrar as capacidades de defesa de Kiev e são pensados para fazer face a uma possível invasão russa.

Os serviços de fronteira da Ucrânia afirmam que os cidadãos ucranianos que viajam para a Crimeia terão de atravessar a fronteira terrestre com o território anexado.

O escalar da tensão verificou-se após três navios da marinha ucraniana terem sido apreendidos por forças russas no Mar de Azov, no domingo.

Moscovo diz que as embarcações entraram ilegalmente nas suas águas territoriais.

Um tribunal na Crimeia, anexada, ordenou que os primeiros 12 de 24 marinheiros da marinha ucraniana fossem detidos por dois meses.

De acordo com agências de notícias russas, os marinheiros podem vir a enfrentar até seis anos de prisão.

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