Foram várias dezenas de milhares, entre as quais muitas famílias, a desfilar pelas ruas de Bruxelas para exigir ações políticas concretas contra as alterações climáticas.
Não é a atividade humana que destrói o planeta, mas sim a atividade capitalista.
Protesto contra as alterações climáticas reuniu mais de 65 mil pessoas
Enquanto na Polónia arrancava a COP24, a Bélgica, mais concretamente Bruxelas, vivia aquela que é descrita como uma das maiores manifestações de sempre no país. O pano de fundo era o mesmo: o combate contra as alterações climáticas e a exigência de ações políticas urgentes.
Um manifestante dizia-nos que estes protestos "são um sinal evidente de que as pessoas querem mudanças, querem políticas concretas, ao contrário do que tem acontecido até agora".
Outra participante salientava que "não é a atividade humana que destrói o planeta, mas sim a atividade capitalista".
Uma mãe explicava-nos ter vindo com os filhos lutar "para que eles possam viver num planeta sustentável, que lhes dê o que precisam, e também dar-lhes consciência da importância de preservar os recursos e de não produzir em excesso".
Há dois dias viram-se aqui cenas de violência com o prolongamento do movimento "coletes amarelos".
Desta vez, foram mais de 65 mil pessoas, segundo as contas da polícia belga, a protagonizar uma marcha pacífica muito marcada, realçava o jornalista Nima Ghadakpour, pela presença daqueles que serão os mais afetados pela realidade climática: as crianças.