Paris limpa a destruição causada pela manifestação dos "coletes amarelos" e contabiliza os prejuízos.
Paris recompõe-se. Um dia depois de cerca de oito mil manifestantes terem levado os protestos aos Campos Elísios, é tempo de recurperar dos estragos.
Lojistas e moradores preparam-se como puderam, mas a passagem dos coletes amarelos deixou um rasto de destruição impossível de evitar. Montras partidas, carros incendiados e muito lixo fazem parte de um cenário que a capital francesa quer limpar.
Ao passar por uma loja entaipada, um morador local diz, em tom de lamento, que "podemos esntender o movimento dos coletes amarelos, mas isto é inadmissível! Já passaram três semana, está tudo partido, todas as lojas têm de fechar e depois pagar por isto. E tudo recomeça na semana seguinte Toda a gente está a perder muito dinheiro".
A opinião é partilhada pelo ministro da economia francês, Bruno Le Maire, que visitou várias lojas alvos da ira dos manifestantes. "Esta pilhagem e esta violência são inaceitáveis. Têm de parar. São inaceitáveis! Não há diálogo possível enquanto a ordem não voltar às ruas"
Nas ruas, os lojistas reclamam os prejuízos causados pelo vandalismo e a pilhagem. Sentem-se impotentes perante a violência das manifestações e queixam-se ao ministro, que vai reiterando a indignação.
O município de Paris estima que, só na semana passada, a passagem da manifestação tenha custado entre três e quatro milhões de euros. Os prejuízos causados pelos eventos deste sábado ainda estão por apurar, mas teme-se que tenham ficado ainda mais caros.