As promessas e os avisos de Emmanuel Macron

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De  Nara Madeira
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O presidente francês fez um "mea culpa", por ver ressurgir no país um mal-estar instalado há 40 anos, e pelo facto de ter magoado algumas pessoas com as suas palavras e avançou com medidas concretas.

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Foi preciso tempo para que o presidente francês respondesse, diretamente, às manifestações dos "Coletes amarelos", e à violência que ocorreu em várias cidades francesas. 

Emmanuel Macron fez um "mea culpa", por ver ressurgir no país um mal-estar instalado há 40 anos, por não sido capaz de mudar a situação em 18 meses de governação, pelo facto de ter magoado algumas pessoas com as suas palavras e avançou com medidas concretas:

"O salário mínimo nacional aumentará 100 euros a partir de 2019, sem encargos para o empregador. Quero voltar à ideia de que as horas extra têm de ser compensadas por mais dinheiro. Portanto, as horas extra deixarão de ser taxadas a partir de 2019. E quero que as melhorias sejam visíveis de imediato. Por isso pedirei a todos os empregadores, que tenham a possibilidade de pagar aos seus funcionários um prémio de fim de ano, que o façam, também livre de impostos ou encargos", afirmou Macron.

Entre as promessas e os avisos Emmanuel Macron disse que o país está em estado de emergência económica e social e não deixou passar em branco a violência que terminou com várias mortes:

"Essa violência não será perdoada. Vimos, todos, o jogo dos oportunistas que tentaram tirar proveito e subverter a cólera sincera. Vimos, todos, os irresponsáveis políticos cujo único objetivo era o de abalar a República, procurando instalar a desordem e a anarquia. Quando se desencadeia a violência, a liberdade acaba".

Macron prometeu ainda, e entre outras coisas, uma luta mais feroz contra a evasão fiscal, ao mesmo tempo que dizia que os seus planos não passam por impostos sobre a riqueza, os ricos ajudam a economia a crescer.

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