As atribuladas eleições na RD Congo

As atribuladas eleições na RD Congo
De  Bruno Sousa
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

39 milhões de congoleses chamados para escolher sucessor de Joseph Kabila, anúncio dos resultados previsto para 9 de janeiro

PUBLICIDADE

Filas a perder de vista, chuva torrencial, inundações e máquinas de voto avariadas. Atrasos na abertura das urnas, violência e acusações de fraude. Houve de tudo nas eleições presidenciais da República Democrática do Congo e onde se procura um sucessor para Joseph Kabila.

No cargo desde 2001, já deveria ter terminado o mandato em 2016 mas recusou-se a abandonar o poder até agora. Kabila exerceu o dever cívico na mesma escola de Emmanuel Ramazani Shadary. O antigo ministro do Interior é o candidato apoiado pelo presidente em funções, apesar das sanções da União Europeia por alegadas "violações dos direitos humanos" e "entraves ao processo eleitoral".

Felix Tshisekedi e Martin Fayulu são vistos como os principais opositores ao homem do regime na lista de 21 candidatos.

Na cidade de Beni, onde a votação foi cancelada devido ao medo das milícias e a um surto de Ébola, os cidadãos juntaram-se para uma votação simbólica mas não se repetiram os violentos protestos dos dias anteriores.

Existe ainda a lamentar um incidente na província de Kivu do Sul, onde uma discussão em torno de uma acusação de fraude descambou em violência e terá provocado quatro portos.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Bélgica: jovens de 16 e 17 anos obrigados a votar nas eleições europeias

Antigo chefe do exército brasileiro ameçou prender Bolsonaro se insistisse com golpe de Estado

Putin prepara-se para o quinto mandato como presidente