Corbyn afirma que novas eleições são a prioridade

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De  Joao Duarte Ferreira
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O líder da oposição britânica descreveu o atual impasse como "caos político"

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O líder trabalhista britânico, Jeremy Corbyn, afirma que apenas novas eleições vão permitir ultrapassar o impasse atual relativamente ao Brexit.

O apelo do líder trabalhista teve lugar no mesmo dia em que se ficou a saber que a primeira-ministra Theresa May se reuniu com alguns deputados da oposição que apoiam a saída do Reino Unido da União Europeia a fim de tentar obter o seu apoio para o voto previsto para terça-feira da próxima semana.

Discursando esta quinta-feira no norte de Inglaterra, Jeremy Corbyn apelou à realização de eleições gerais o mais rapidamente possível a fim de colocar um ponto final no impasse criado em torno do Brexit.

Jeremy Corbyn afirma que o país vive uma situação que descreveu como "caos político" e que apenas um governo trabalhista pode alcançar um acordo com a União Europeia que reunifique o país.

"Se o governo não consegue fazer aprovar a legislação mais importante, então devem ter lugar novas eleições na primeira oportunidade. Um governo que não consegue fazer aprovar a sua legislação na Câmara dos Comuns não é governo. Perdeu o mandato e por isso deverá ter que enfrentar novas eleições", disse o líder trabalhista.

Corbyn enfrenta igualmente pressões internas. Um número significativo de deputados trabalhistas anti-Brexit quer um novo referendo; outros contudo preferem negociar diretamente com a primeira-ministra a fim de obterem concessões em questões como o meio ambiente e os direitos dos trabalhadores. Para Corbyn contudo a prioridade é a realização de novas eleições.

"Esta paralisação não pode continuar. A incerteza coloca em risco os empregos e vidas das pessoas, se não conseguirmos garantir novas eleições gerais, então temos que considerar todas as possibilidades incluindo uma opção para um novo referendo mas a realização de eleições gerais permanece a prioridade. Não é apenas a opção mais prática, é também a opção mais democrática", disse.

De recordar que o Reino Unido vai deixar a União Europeia no dia 29 de março. O acordo firmado entre o governo britânico e a União Europeia apenas entrará em vigor se for aprovado pelo parlamento.

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