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Brexit: o último apelo de Theresa May aos deputados

Brexit: o último apelo de Theresa May aos deputados
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De  Euronews
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Theresa May apelou aos deputados que devem votar o acordo do Brexit: "É tempo de parar de brincar e fazer o que é justo pelo Reino Unido".

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Numa tentativa de última hora de salvar o acordo do Brexit que negociou com Bruxelas, Theresa May fez, através do jornal Sunday Express, um apelo aos deputados que devem votar na próxima terça-feira o texto do acordo.

A primeira-ministra afirma que a rejeição deixaria o Reino Unido numa "situação catastrófica" e significaria "uma quebra de confiança imperdoável na democracia", concluindo: "a minha mensagem para o parlamento é simples: É tempo de deixar de brincar e fazer o que é justo para o país".

Mas o que é justo para o país não é consensual e pode bem acontecer que o acordo seja chumbado, quer por defesores do Brexit  - que o consideram um mau acordo; quer pelos europeístas que tentam fazer marcha atrás.

Aproveitando este ambiente confuso, Jeremy Corbin, o líder trabalhista, continua a defender eleições antecipadas se o parlamento disser não à proposta de May e afirma que apresentará uma moção de censura ao governo.Tudo, para evitar uma saída sem acordo.

"O meu ponto de vista é que prefiro obter um acordo negociado agora se pudermos parar o perigo de uma saída sem acordo da UE em 29 de março, o que seria catastrófico para a indústria, catastrófico para o comércio e os efeitos a longo prazo seriam enormes. Acho que o parlamento votou uma emenda ao projeto de lei de finanças esta semana, que indica sua oposição a que não haja nenhum acordo, mas não há nada específico nele. Nós faremos tudo que pudermos para evitar uma saída sem acordo. "

A emenda aprovada no parlamento obriga o executivo a apresentar, no prazo de três dias, um plano B. Outra emenda limita os poderes fiscais do governo em caso de não acordo.

Segundo o Sunday Times,um grupo de deputados - de todos os partidos - está a tentar modificar a regra de funcionamento da câmara dos comuns para que o governo perca a capacidade de governar se o acordo fôr rejeitado.

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