Os efeitos económicos da crise franco-italiana

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Negócios entre França e Itália enfrentam risco crescente, com o esfriar de relações entre os dois países

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Com França e Itália de costas viradas e as relações ao nível mais fraco desde a Segunda Guerra Mundial, o risco para os negócios é crescente.

A primeira vítima potencial é o projeto de ligação ferroviária de alta velocidade entre Turin e Lyon, avaliado em perto de 9 mil milhões de euros, já antes um foco de tensão entre os dois países. 

Apesar de contar com o apoio do ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, o vice-primeiro-ministro Luigi di Maio reforçou esta sexta-feira a sua oposição ao túnel, frisando que o projeto não avançará enquanto o seu Movimento Cinco Estrelas estiver no governo.

Os dois maiores bancos franceses também podem sofrer danos colaterais: o BNP Paribas e o Crédit Agricole contam ambos com sucursais em Itália, o que significa que estão entre os mais expostos se uma venda massiva começar a afetar a economia italiana e se propagar pelo sistema financeiro europeu.

Segundo o Fundo Monetário Internacional, Itália e França registaram um volume de negócios de 89 mil milhões de euros em 2017.

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