Viktor Órban lança avisos `"à navegação"

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De  Nara Madeira
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Primeiro-ministro húngaro diz que a Europa está numa "encruzilhada".

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No discurso anual sobre o estado da Nações Viktor Órban afirmou que a Europa está numa "encruzilhada". Para o primeiro-ministro húngaro as eleições europeias serão definidas pela crise migratória:

"Nós, na Europa Central, vamos construir o nosso próprio futuro, vamos viver, salvar os nossos mil anos de tradição, defender a nossa economia, a nossa família e a cultura cristã", afirmou o chefe do executivo. No seu discurso Órban afirmou que os países que receberem refugiados vão ver o número de fiéis católicos diminuir.

Em relação ao crescimento económico do país acrescentou que pretende manter o crescimento de 2 pontos percentuais, acima da média Europeia, para os próximos anos, isto apesar de se esperar um abrandamento global.

Domingo à tarde o número de pessoas que saiu às ruas era mais reduzido mas, ainda assim, as críticas ao governo e ao estado da democracia na Hungria fizeram ouvir-se:

"Temos pela frente as eleições Europeias. A Europa deve perceber que aquilo o Primeiro-ministro está a fazer na Hungria é uma ameaça para toda a Europa", afirmou Zsolt Gréczy deputado pela Coligação Democrática.

"O senhor, querido Viktor, fez do seu povo o segundo mais pobre da União Europeia. Nos últimos três anos, 10 mil famílias húngaras acabaram a viver nas ruas, graças a si", afirmou Péter Jakab, deputado do Jobbik13.

Orbán tem concretizado reformas controversas, virando as costas à União Europeia, principalmente no que diz respeito à crise migratória.

Entre as mudanças que criaram polémica e contestação está a nova lei do trabalho.

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