As vozes das vítimas que o Vaticano quase nunca quis ouvir

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Mais do que procurar respostas, este encontro inédito sobre os abuso sexuais no clero, permitiu a muitas vítimas vir ao Vaticano e garantir que os apelos são finalmente ouvidos.

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São as vozes que ficaram durante muito tempo em silêncio. Agora têm uma oportunidade para falar.

Mais do que procurar respostas, este encontro inédito sobre os abuso sexuais no clero, permitiu a muitas vítimas vir ao Vaticano e garantir que os apelos são finalmente ouvidos. É o caso dos ativistas da organização ECA. Sobreviveram ao abuso sexual e vieram de todo o mundo. Pedem justiça e uma política de tolerância zero.

Jean Marie foi abusado quando tinha 11 anos e apesar de ter se recuperado do trauma, tem algo a dizer: "estou aqui porque é importante que nos façamos ouvir... mesmo que não tenhamos sido convidados a participar nesta cimeira".

James Faluzczak, outra vítima de abuso, explicou que se sente "obrigado a estar aqui, não que fizesse questão, sobretudo porque continua a ser muito difícil falar sobre o que me aconteceu quando era adolescente".

Zuzana faz parte da Voices of Faith, uma organização internacional que aborda a questão da igualdade de género e questiona porque há tão poucas mulheres que tomam decisões na Igreja Católica.

Zuzana defende que "a resposta ao silêncio é falar, toda a gente tem de falar, não apenas os poucos que participam nesta cimeira mas todas as organizações".

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