May diz que Parlamento poderá votar adiamento do "Brexit"

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A primeira-ministra britânica faz depender esse cenário do chumbo do acordo para o divórcio

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Em contagem decrescente para a votação final de um acordo prevista para 12 de março, Theresa May adicionou novos capítulos à novela do "Brexit."

A primeira-ministra britânica disse que vai dar ao Parlamento a possibilidade de votar por um "não acordo" ou de atrasar a saída do Reino Unido da União Europeia. Isto no caso de a Câmara dos Comuns rejeitar os termos da renegociação com Bruxelas.

"Se a Câmara, depois de ter rejeitado a saída com o acordo negociado com a União Europeia, rejeitar a saída a 29 de março sem um acordo de divórcio e um enquadramento futuro, o Governo irá apresentar, a 14 de março, uma moção para perceber se o Parlamento aprova uma extensão limitada e curta do Artigo 50. E se a Câmara votar a favor de uma prorrogação, tentarei acordar os prazos com a União Europeia e colocar em marcha as ações legais necessárias para mudar a data de saída", disse Theresa May

Durante o aceso debate desta terça-feira na Câmara dos Comuns, o líder trabalhista Jeremy Corbyn criticou duramente a primeira-ministra e falou numa estratégia "grotescamente temerária."

"A primeira-ministra tornou-se numa perita em adiar problemas. Mas o problema é que está a chegar ao fim da linha. E as consequências desse ato são reais e evidentes para as indústrias e para os empregos das pessoas. Cada atraso, cada tática de adiamento apenas intensifica a incerteza para negócios, indústrias e retração de investimento. Há empregos que se perdem ou que ficam em risco. As consequências das táticas cínicas da primeira-ministra na vida real estão a ser sentidas em todo o país", sublinhou Jeremy Corbyn.

O líder do Partido Trabalhista também deixou clara a intenção de apoiar um segundo referendo para acabar com "o Brexit prejudicial de May."

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