Nástio Mosquito apresenta performance inédita em Lisboa

Nástio Mosquito apresenta performance inédita em Lisboa
De  Luis Guita
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O artista angolano, que se expressa através de vídeo, música, poesia e performance, apresentou "O Que a Minha Avó Me Deu" / "What my grandmother gave me" no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT).

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O artista angolano reconhecido mundialmente, que se expressa através de vídeo, música, poesia e performance, esteve em Lisboa para apresentar a performance inédita "O Que a Minha Avó Me Deu" / "What My Grandmother Gave Me" no Museu de Arte Arquitectura e Tecnologia (MAAT).

Aproveitámos a ocasião para realizar uma entrevista onde Nástio Mosquito nos introduziu ao seu universo.

Celebrar as relações humanas e participar na vida com responsabilidade interior, são ideias que marcam o trabalho de Nástio Mosquito.

Luís Guita, Euronews - O que o motivou a criar esta performance?

Nástio Mosquito, artista - Acho que o que me motiva nesta performance é a celebração da contradição. Dizer que não é pelo facto de não concordarmos com aquilo que uma série de pessoas das nossas comunidades faz, que não temos de estar envolvidos, engajados e em relação.

Euronews - O que procura atingir quando se dedica à produção artística?"

Nástio Mosquito, artista - Uma boa noite de sono, mano. Qualquer coisa que eu ponha na rua, qualquer coisa que eu traga enquanto projeto artístico, não nasce de uma vontade, nasce de uma necessidade. São coisas que me importunam tanto, que me incomodam tanto, que eu tenho de as materializar. Não sei, acho que não existe melhor palavra do que a "partilha" . Procuro relação, procuro reconhecer-me naquele que eu não sou

euronews - Performance, vídeo, musica, poesia. Como é feito o casamento de tudo isto no manifestar artístico do Nástio Mosquito?

Nástio Mosquito, artista - Todas essas diferentes plataformas ou formatos existem para estar ao serviço das ideias. Há ideias que se comunicam de uma forma mais eficiente numa fotografia, e outras num tema musical. A minha vontade é sempre respeitar a ideia o máximo possível. Depois, obviamente, como eu não sou propriamente multidisciplinar, como muitas vezes me descrevem, aí tenho de procurar pessoas que acreditem nessas mesmas ideias e que acham que podem contribuir para elas. De novo, é um a celebração de relações humanas.

Editor de vídeo • Luis Guita

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