Após o ataque terrorista a mesquitas de Christchurch, Nova Zelândia homenageia as vítimas e afirma-se mais forte e determinada na integração de minorias. O executivo determinou a proibição do tipo de armas semiautomáticas usadas pelo atirador e prometeu mudanças na legislação sobre armas.
Após o ataque terrorista a mesquitas de Christchurch, Nova Zelândia homenageia as vítimas e afirma-se mais forte e determinada na integração de minorias.
Na Nova Zelândia sucedem-se as homenagens às vítimas dos ataques em mesquitas de Christchurch.
São dias de grande pesar pelas 50 pessoas assassinadas por um atirador solitário no pior tiroteio em massa da Nova Zelândia.
O australiano Brenton Tarrant, um suspeito supremacista branco, foi acusado de assassinato.
A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, liderou a manifestação de pesar no Parlamento e disse que o dia do tiroteio ficará gravado, para sempre, na memória do país.
00.30 SOT Primeira-Ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern
"Aquela tarde tranquila de sexta-feira tornou-se no nosso dia mais sombrio. Mas para as famílias, foi mais do que isso, foi o dia em que o simples ato de rezar, de praticar a fé e religião muçulmana, levou à perda dos entes queridos," declarou Jacinda Ardern.
A governadora-geral da Nova Zelândia, Patsy Reddy, também concordou que o tiroteio teve um grande impacto país.
"Mudou o país porque nos tornará mais fortes e mais determinados para estarmos unidos no futuro e passarmos mais tempo a assegurar a integração das minorias, sejam elas minorias religiosas ou minorias étnicas," afirmou Patsy Reddy.
Uma consequência do tiroteio é a determinação de proibir o tipo de armas semiautomáticas usadas pelo atirador. O executivo prometeu que na próxima semana vai anunciar mudanças na legislação sobre armas.