Battisti admite pela primeira vez homicídios

Battisti admite pela primeira vez homicídios
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De  Rodrigo Barbosa com AFP
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É a primeira vez, depois de quatro décadas em fuga, que Cesare Battisti admite responsabilidade nos assassinatos cometidos como ativista da extrema esquerda na década de 70. Mas as famílias das vítimas desconfiam da confissão

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O ex-ativista da extrema-esquerda italiana Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua no país de origem por quatro homicídios cometidos nos anos 70, reconheceu pela primeira vez a responsabilidade nos crimes.

Refugiado em França durante 15 anos e depois exilado no Brasil, Battisti foi capturado em janeiro na Bolívia após 40 anos a monte e posteriormente extraditado para Itália.

O antigo membro da organisação Proletários Armados pelo Comunismo tinha sido condenado à revelia pelo assassinato, em 1979, do guarda prisional Antonio Santoro e do condutor da polícia Andrea Campagna.

Battisti tinha também sido condenado por cumplicidade no assassinato, no mesmo ano, do talhante Lino Sabbadin e do ourives Pier Luigi Torregiani, num ataque que deixou o filho, Alberto, numa cadeira de rodas para o resto da vida.

Segundo o procurador de Milão que o interrogou, Battisti não só admitiu pela primeira vez os crimes, como o erro da luta armada. Mas, para as famílias das vítimas, trata-se de um estratagema para "obter reduções nas penas".

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