"Nascer Livre para Brilhar" é o nome da campanha de saúde que pretende baixar a transmissão do vírus da SIDA de mãe para filho, em Angola.
**Em Angola, apenas 34% das mulheres grávidas que vivem com o vírus da SIDA (VIH) recebem terapia com antirretrovirais para não contaminar o bebé. A campanha "Nascer Livre para Brilhar" pretende travar a transmissão de mães para filhos.
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Os dados do Programa ONUSIDA projetam as dificuldades sentidas por muitas mulheres no acesso aos cuidados de saúde.
Para inverter os efeitos da doença, foi criado um projeto de prevenção e tratamento. "Nascer Livre para Brilhar" nasceu de uma iniciativa da União Africana, para reduzir a taxa de contaminação do VIH de mãe para o filho. A campanha, liderada pela primeira-dama de Angola, Ana Dias Lourenço, pretende baixar os valores, nos próximos três anos, dos atuais 26% para 14.
"A nossa meta é uma geração sem SIDA, em 2030. O Governo tem parte dos recursos disponíveis e o trabalho continua e está as er implementado. Portanto, como sabe, a campanha se reverte apenas em ações de divulgação e mobilização, tem outro tipo de ação que tem a ver com o tratamento", revelou a primeira-dama, na apresentação da campanha.
Abordar o estigma e a discriminação relacionados com a doença, aumentar a utilização do preservativo pelos jovens (dos 15 aos 24 anos) e melhorar a qualidade dos cuidados pediátricos são algumas das medidas a implementar.
Estima-se que no mundo existam 2 milhões e 100 mil crianças com VIH. Deste total, mais de 65% vive na África Subsaariana. De acordo com as estatíticas, em Angola, 86% das crianças até aos 14 anos infetadas, não estão a receber qualquer tratamento antirretroviral.