Conclusões são apresentadas no relatório publicado para assinalar o Dia Mundial da SIDA, 1 de dezembro.
Um novo relatório da ONUSIDA, com o nome "Let communities lead" (Deixem as comunidades liderar), mostra que a SIDA pode deixar de ser uma ameaça para a saúde pública até 2030, mas apenas se as comunidades na linha da frente forem financiadas e os obstáculos à ação destas comunidades forem eliminados.
O relatório foi publicado para assinalar o Dia Mundial da SIDA, 1 de dezembro.
Angeli Achrekar, diretora executiva adjunta da ONUSIDA, diz que foram feitos grandes progressos: "Estamos a celebrar o facto de termos assistido a um enorme progresso na resposta global ao VIH", diz. "As mortes por SIDA, por exemplo, diminuíram quase 70% desde que atingiram o seu pico no início da década de 2000. O número de novas infeções é agora menor do que nunca. São grandes os progressos que os países de todo o mundo têm feito".
No entanto, Achrekar não deixa de notar que há ainda um grande trabalho por fazer: "Há 1,3 milhões de novas infeções por VIH que ocorrem todos os anos. Isso é apenas o que vimos no ano passado e é impressionante. Significa que estamos a deixar grandes populações para trás e não estamos a colmatar as lacunas que precisam de ser colmatadas", acrescenta.
39 milhões de pessoas em todo o mundo viviam com o VIH em 2022. O relatório sublinha que a defesa da comunidade, das ruas aos tribunais e aos parlamentos, deu frutos e garantiu mudanças inovadoras nas políticas.