De catástrofe a oportunidade para unificar o povo francês, o presidente fez um discurso de apelo ao contributo de todos para restaurar a icónica catedral.
Se as circunstâncias obrigaram Emmanuel Macron a cancelar o discurso televisivo previsto para a noite de segunda-feira, as mesmas circunstâncias fizeram com que o tivesse de fazer no dia seguinte. E com uma palavra de ordem: motivação.
"Somos um povo de construtores. Temos tanto por reconstruir. Vamos reerguer a catedral de Notre-Dame ainda mais bonita do que antes. E quero que isso aconteça nos próximos 5 anos. Nós conseguimos fazê-lo. E vamos mobilizar-nos. Acredito profundamente que podemos transformar esta catástrofe numa oportunidade de unificação, refletindo sobre aquilo que já fomos e no que podemos ser, numa versão melhor de nós mesmos", declarou o presidente francês.
A presidente da Câmara de Paris, Anne Hidalgo, escreveu no Twitter que visitou o interior da catedral e que é, de facto, "um cenário desolador".
Ao horizonte estabelecido por Macron não será alheio o seguinte facto que irá celebrar Paris: a capital francesa acolhe os Jogos Olímpicos em 2024.