Greve de motoristas de matérias perigosas prossegue

Desde que os motoristas de matérias perigosas iniciaram uma greve, por tempo indeterminado, o cenário tem-se repetido em vários pontos do país. Filas a perder de vista, uma corrida aos postos de abastecimento de combustível e muitos condutores à beira de um ataque de nervos por causa de uma anunciada rutura de stock.
O Governo avançou com uma requisição civil e a reunião desta terça-feira entre o executivo, patrões e sindicatos terminou apenas com um acordo para definir os serviços mínimos. Contemplam um abastecimento a 100% de hospitais e aeroportos - depois de se registarem perturbações em Lisboa e Faro - e abrangem 40% do abastecimento de combustível em Lisboa e no Porto.
Os motoristas reclamam, entre outras coisas, melhorias salariais, alterações ao contrato coletivo de trabalho e uma categoria profissional própria.