O ex-patrão do consórcio automóvel Renault-Nissan- Mitsubishi foi acusado de "abuso de confiança agravado", por desvio de fundos na Nissan.
A justiça japonesa junta uma nova queixa crime à lista das acusações pelas quais vai ter de responder o antigo patrão do consórcio Renault-Nissan-Mitsubishi.
Carlos Ghosn é agora acusado de abusao de confiança agravado, por desvio de fundos da Nissan. Este novo processo, que surge no final da prisão preventiva, desencadeia um novo período de detenção. O advogado de defesa apresentou já um pedido de liberdade sob caução.
Em causa estão transferências de dinheiro do grupo nipónico para um distribuidor de veículos do construtor no sultananto de Omã. Segundo o procurador, o dinheiro serviu para enriquecimento pessoal.
Algumas fontes referem que uma parte terá sido injetada num fundo controlado pelo seu filho Anthony, nos Estados Unidos; outra parte terá servido para a compra de um luxuoso Iate, de 12 milhões de dólares, que foi batizado com o nome "Shachou"- "Patrão", em japonês.
Segundo peritos judiciais estas são as acusações mais graves contra Carlos Ghosn desde que foi detido pela primeira vez em Tóquio a 19 de novembro de 2018.
A esposa, Carole Ghosn, continua a falar de complô e já pediu ajuda a dois presidentes: Emmanuel Macron e Donald Trump.