A China e a Turquia protestam contra a decisão de Washington de pôr fim à derrogação que permite a vários países comprarem petróleo ao Irão.
A Turquia e a China criticaram a decisão dos EUA de pôr fim à derrogação das sanções para os países que ainda importam petróleo iraniano.
O ministro turco dos Negócios Estrangeiros, Mevlut Cavusoglu, foi muito duro, afirmando: "Politicamente não está certo. Eticamente não está certo. Em termos comerciais, definitivamente, não está certo. É também contra as leis internacionais de comércio, contra as leis da Organização Mundial do Comércio (OMC) e é arriscado para a estabilidade da região."
A China, que também é um dos principais clientes do Irão, acrescentou que os EUA não têm jurisdição para interferir. "A cooperação da China com empresas iranianas e com o Irão é aberta, transparente, razoável e legal, e deve ser respeitada", declarou o porta-voz do ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Geng Shuang.
A Casa Branca tinha avisado que as derrogações acordadas à China, Índia, Japão, Coreia do Sul e Turquia, após a saída dos Estados Unidos do acordo do nuclear com o Irão, expirariam em maio de 2019.
A decisão de Washington levou a uma queda acentuada da economia iraniana, com a moeda atingir mnimos recordes, a taxa de inflação a quadriplicar e os investidores estrangeiros a abandonarem, de novo, o país.