Num documento enviado à Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos da América, a organização adverte que as propostas de formação da Boeing não abordam todas as preocupações dos pilotos.
A Associação dos Pilotos Aliados exige que a Boeig forneça uma melhor formação caso queira restaurar a confiança no modelo 737 Max.
Num documento enviado à Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos da América, a organização adverte que as propostas de formação da Boeing não abordam todas as preocupações dos pilotos.
O apoio da associação, que representa os pilotos da American Airlines, a maior companhia do mundo e uma das maiores operadoras do 737 Max nos Estados Unidos, é vital para a Boeing. A fabricante aeronáutica afirmou, já, que os pilotos irão desempenhar um papel fundamental para convencer o público de que o avião é seguro para voar, outra vez.
São esperados protestos, esta segunda-feira, em Chicago, onde decorre o encontro anual da Boeing. Na reunião, os acionistas vão questionar a empresa sobre o histórico de segurança.
O Modelo 737 Max foi impedido de voar, em março, depois do acidente da Ethiopian Airlines que matou 157 pessoas, apenas cinco meses depois de um acidente semelhante da Lion Air que matou, em outubro, 189 pessoas.
De acordo com a Boeing, esta crise já custou cerca de 900 milhões de euros à empresa.