"Coletes amarelos" prometeram juntar-se a marcha sindical do Dia do Trabalhador em Paris. Governo espera entre "1000 e 2000 ativista radicais" na capital francesa
Depois de semanas e semanas de manifestações dos "coletes amarelos", Paris prepara-se para umas comemorações do Primeiro de Maio sob o signo da contestação. As autoridades ordenaram aos restaurantes e comércios situados no percurso previsto para a marcha convocada pelos sindicatos para manterem as portas fechadas e a capital francesa encontra-se sob vigilância reforçada.
Num contexto particularmente tenso, o governo teme a repetição de imagens de vandalismo como as registadas há um ano, quando o cortejo foi infiltrado por elementos radicais. O presidente Emmanuel Macron reclamou uma "resposta extremamente forte" contra grupos desse tipo, no caso de novos atos de violência.
As medidas são rigorosas, depois dos "coletes amarelos" terem prometido juntar-se ao movimento sindical por ocasião do Dia do Trabalhador. Mais de 7400 elementos das forças de segurança foram mobilizados para a capital francesa, onde o ministro do Interior Christophe Castaner disse ser esperada a presença de "1000 a 2000 ativistas radicais".