Portugal pede prudência, Brasil solidário com "povo escravizado por ditador"

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De  Bruno Sousa
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"Operação Liberdade" provoca reações pelo mundo fora

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A notícia dos últimos acontecimentos na Venezuela rapidamente deu a volta ao mundo e as reações não se fizeram esperar. O governo português já ativou os mecanismos de apoio para os emigrantes na Venezuela e pediu à comunidade portuguesa no país sul-americano para adotar comportamentos prudentes.

Em Espanha teme-se o derramamento de sangue e apela-se à realização de eleições.

Entre as instituições europeias também foi sublinhada a importância de seguir a via democrática na Venezuela. O Presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, no entanto, escapou ao discurso cauteloso da diplomacia e saudou o momento histórico para a democracia venezuelana.

Nos Estados Unidos, o Conselheiro de Segurança Nacional, John Bolton, referiu que os militares venezuelanos têm o dever de defender a Assembleia Nacional na luta contra a usurpação da democracia. No Brasil, Jair Bolsonaro mostrou-se solidário com o povo escravizado por um ditador.

No entanto nem todas as decisões foram no sentido de apoiar Guaidó ou de encontrar uma solução pacífica. O presidente da Bolívia, Evo Morales, lamentou o golpe de Estado promovido pelo líder da Assembleia Nacional e disparou na direção dos Estados Unidos.

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