Ajuda para Moçambique é insuficiente

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As verbas para ajudar Moçambique, depois da passagem do ciclone Kenneth, não estão a chegar para responder às necessidades.

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Em pouco mais de um mês, Moçambique foi varrido por dois ciclones. Depois do Idai, foi o Kenneth a deixar um rasto de destruição e aprofundar as dificuldades sentidas no país.

A agência das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) alocou o equivalente a cerca de 11 milhões e 600 mil euros (13 milhôes de dólares) do Fundo de Emergência para ajudar Moçambique e Comores, depois do último ciclone. Deste montante, só para Moçambique vão quase 9 milhões de euros.

"Infelizmente não é suficiente. Apelamos à comunidade internacional que se chegue à frente. A agência doou 10 milhões de dólares, é um bom começo, mas não é o valor suficiente para o que é preciso fazer. Só tínhamos verba para responder a 30% das necessidades, depois do Idai, antes deste ciclone. Portanto, precisamos urgentemente de que os Estados-Membros e que a comunidade internacional façam tudo o que puderem para generosamente ajudar a população de Moçambique, que está a sofrer", alerta Gemma Connell, do gabinete regional da OCHA .

As verbas deverão ser canalizadas para o fornecimento de água e comida, bem como a reparação de infraestruturas no país.

Uma ajuda essencial que ainda não é possível quantificar com certeza, mas que, de acordo com a Organização das Nações Unidas, deverá ficar acima dos 50 milhões de euros.

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