Cibersegurança nas redes 5G preocupa governos

Cibersegurança nas redes 5G preocupa governos
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Representantes mundiais debateram questões de cibersegurança, numa altura em que vários países se prepraram para implementar as redes de quinta geração.

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Com a 5G chegar, responsáveis mundiais reuniram-se em Praga, na Reública Checa, para discutir a segurança nas redes de quinta geração.

Representantes de 30 países da União Europeia, NATO, Estados Unidos, Japão e Austrália querem tomar medidas políticas conjuntas para garantir a cibersegurança a nível global.

"Num instante, numa fração de segundo, 0,1 segundo, é possível transmitir esta informação. Mas com a 5G, em 0,1 segundo, é possível transmitir esta quantidade de informação, de dentro para fora e de fora para dentro, incluido dados de malware (software malicioso), explicou Masato Ohtaka, representante do Japão para políticas digitais.

A avaliação dos riscos e a regulamentação dos fornecedores foram um dos temas em cima da mesa. Cabe aos governos equilibrar o interesse económico com a compreensão dos desafios que se avizinham

Joshua Steinman, do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos  afirmou que "tendo em conta a natureza transformativa do 5G, as decisões de aquisição e distribuição feitas agora terão um impacto geracional sobre a segurança e prosperidade das nossas sociedades. Esperamos que governos com ideias s emelhantes evitem comprometer-se com qualquer sistema ou fornecedor até que sejam capazes de vetar e comparar as tecnologias disponíveis e avaliar completamente os riscos em todo o ciclo de vida das instalações e operação das redes 5G ".

De fora da reunião ficaram a Rússia, a China e a Huawei, depois de os Estados Unidos terem tentado limitar a entrada e distribuição de fabricantes chineses, acusando Pequim de usar as telecomunicações para fazer espionagem no mundo ociedental.

"O governo tem expectativas relativamente ao envolvimento de vendedores em redes 5G. O governo considera que o envolvimento de fornecedores que possam estar sujeitos a instruções extrajudiciais de um governo estrangeiro que vão contra a lei australiana, possa falhar, devido à incapacidade de a operadora proteger adequadamente uma rede 5G de um acesso não autorizado ou de uma interferência", alertou Greg Miller, representante da política de segurança cibernética da Austrália.

Na Europa, diversos países, entre os quais, Portugal, preparam-se para conceder licenças para 5G ainda este ano. A crescente presença tecnológica chinesa na União Europeia levou já a Comissão a delinear medidas concertadas entre os 28.

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