Eleitores sul-africanos foram chamados às urnas. Primeiros dados dão conta de fraca participação num momento em que a economia do país está fragilizada.
Cerca de 26 milhões de eleitores sul-africanos foram chamados às urnas esta quarta-feira, nas Legislativas. Os primeiros dados dão conta de uma fraca participação no escrutínio num momento em que a economia do país está fragilizada, muito devido à corrupção, escândalos que fazem com que a população se sinta frustrada.
O presidente Cyril Ramaphosa, que substituiu Jacob Zuma, envolvido em vários escândalos, e o Congresso Nacional Africano procuram permanecer no poder mas a agitação crescente, 25 anos após o fim do apartheid, que acontece no momento em que a taxa de desemprego está num nível muito elevado, poderá levar a que a maioria dos votos seja canalizada para os principais partidos da oposição, ou seja, a Aliança Democrática e os Combatentes da Liberdade Económica.
Este é, de facto, o teste eleitoral mais difícil para o Congresso Nacional Africano, partido de Nelson Mandela, que governa a África do Sul desde 1994.